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23/03/2011

Apresentação Institucional

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Saudações

22/03/2011

Como é fácil se eleger.

Hoje, após proveitosa reunião do Núcleo de Gestão e Pessoas da Ajorpeme do qual participamos, tivemos uma descontraída conversa com 2 nucleados, na qual um deles atentou para o fato de uma importante obra de infra-estrutura estar sendo iniciada em Joinville, ligando diversas regiões ao centro da cidade.

Muito bom, muito interessante, mas tarde, não acham? Pessoas destes bairros, por causa das precárias condições das estradas estão sofrendo discriminação na hora de galgar um posto de trabalho, pois, quando chove, as estradas ficam em péssimo estado e/ou alagadas, impossibilitando o colaborador da empresa A, B ou C, de comparecer ao seu posto de trabalho. E não somente naquele dia, por dias e mais dias, até que se desloque um verdadeiro arsenal de equipamentos para desobstruir as estradas daqueles bairros.

Finalmente, as autoridades locais se atentaram para este problema, mas, volto a perguntar, não é um pouco tarde?

Por que não há, na administração pública brasileira (pelo menos), questões que são tratadas de forma apartidária, que não são para a reeleição ou trampolim deste ou daquele candidato/político? Por que não são implantados planejamentos estruturais, urbanos e logísticos de longo prazo? Por que, quando um político se elege, ele, imediatamente ao tomar posse, interrompe todas as obras deixadas pelo seu antecessor e reinicia em outro local?

Aí é que está o grande segredo da eleição fácil. Dividir para conquistar. Já é um lema estratégico muito antigo, utilizado por generais desde a Roma Antiga, de onde surgiram muitos dos termos utilizados ainda hoje na administração estratégica.

Sigam o raciocínio: o bairro A possui problemas estruturais. O atual prefeito, vereador, senador ou o que seja, fez sua campanha naquela região, dizendo que o antecessor não fez o mínimo para garantir a civilidade daquela gente e todo o blá-blá-blá eleitoreiro a que estamos acostumados e, no fim, promete tomar atitudes pontuais para sanar a situação do local assim que eleito.

E ele realmente assim o faz, mas deixa desamparada outra parte da população, onde o próximo pleiteante ao cargo vai se estabelecer e ganhar seus votos em uma próxima eleição.

Quer dizer, dividem a cidade em blocos e o que conquistar os maiores blocos, será o eleito.

Mas, por que isso acontece?

Porque a sociedade não se mobiliza. O ser humano é social, tem por premissa viver em sociedade mas, quando tem que tomar as decisões, as toma de forma individualizada, isolado em seu mundinho, tal como um autista ou um eremita, em sua caverna.

A partir do momento em que a sociedade se unificar, realmente começar a tomar as decisões em conjunto, de forma participativa, levando em consideração as reais necessidades da cidade e não as individuais, os pleitos serão mais assertivos e decisivos para o correto desenvolvimento da cidade, por que, as ações devem ser planejadas e tomadas antes que os bairros se desenvolvam e tenham milhares de moradores neles instalados, até por questões econômicas pois uma coisa é tratar da infraestrutura de determinado local com poucos moradores e outra é tratar as mesmas questões na situação caótica que se encontra no momento. Aí, qualquer um que prometa qualquer coisa, leva.

É como diz o jargão: "O povo unido, jamais será vencido".

Saudações e até a próxima.